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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Perfídia no Tribunal do Trabalho de Brasília

A Polícia Federal prendeu ontem em Brasília Márcia de Fátima Pereira e Silva Vieira, funcionária do Tribunal Regional do Trabalho.

A moça confessou chefiar uma quadrilha que desviou R$ 5,5 milhões em indenizações liberadas pelo TRT.
O pai, a mãe e o irmão de Márcia de Fátima também foram presos.
O TRT do Distrito Federal ainda não sabe como irá ressarcir as vítimas do golpe.
A propósito, a PF batizou o caso de maneira bem apropriada: Operação Perfídia.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O filho mais velho de Lula

O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa, financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. Brasília, 2005.
O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu 'filhinho nessa sujeira'? ? ?

domingo, 16 de outubro de 2011

Operação Geleira prende sete prefeitos no Piauí

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PF, CGU e MPF dão cumprimento a 84 mandatos de busca, apreensão e prisões.
Uma ação conjunta da Polícia Federal, Ministério Público Federal e a Controladoria Geral da União deflagrou a Operação Geleira para dar cumprimento a 84 mandados de busca e apreensão e de prisão em treze municípios do Piauí.
A PF prendeu sete prefeitos e dois ex-prefeitos, assessores, secretários e ex-secretários acusados de participarem de um esquema de desvio de dinheiro público que chega a R$ 20 milhões em dois anos.
A operação mobilizou 325 policiais federais de vários estados e 28 servidores da Controladoria Geral da União-CGU, que usaram aeronaves e vans para transportar os 30 presos. Os agentes da Federal prenderam os prefeitos de Uruçuí (Valdir Soares da Costa -PT), de Landri Sales (Joedison Alves Rodrigues-PTB), de Caracol (Isael Macedo Neto-PT), de Eliseu Martins (Teresina de Jesus Miranda Dantas de Araújo-PSDB), de Ribeira do Piauí (Jorge de Araújo Costa-PTB), de Miguel Leão (Bismarck de Arêa Leão-PTB), e de Porto (Domingos Bacelar de Carvalho-PMDB).
Os ex-prefeitos de Urucuí, Francisco Donato de Araújo Linhares Filho (PMDB), a mãe do prefeito de Landri Sales, Juraci Alves Rodrigues (ex-prefeita de Eliseu Martins) e o filho da atual prefeita de Eliseu Martins, Teresinha Araújo também foram presos.
A PF atuou nos municípios de Landri Sales, Marcos Parente, Uruçuí, São Raimundo Nonato, Várzea Branca, Caracol, Eliseu Martins, Ribeira do Piauí, Porto, Amarante, Miguel Leão, Floriano e Teresina. Apreendeu documentos, computadores, veículos e dinheiro. Segundo dados do delegado regional de combate ao crime organizado da PF, Janderlyer Gomes de Lima, somente em três municípios, em dois anos a quadrilha movimentou mais de R$ 5 milhões.
Desvios – Ele explicou que o grupo usava notas fiscais frias, empresas fantasmas para atuar como fornecedores nos municípios e desviar recursos públicos destinados ao Sistema Único de Saude (SUS) e ao Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
A investigação durou mais de dois anos e contou com a atuação do Ministério Público Federal, por meio do procurador da República, Tranvanvan da Silva Feitosa, do representante da CGU no Piauí, Luis Fernando Menescal, e do superintendente da PF no Piauí, Marco Antônio Farias.
Em entrevista coletiva na sede do Departamento da PF no Piauí, o delegado Janderlyer Gomes informou que todos os acusados responderão por crimes de sonegação fiscal, desvio de dinheiro público, apropriação de dinheiro público, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha ou bando.
Intermediação – Os agentes da PF ainda fizeram uma busca e apreensão no gabinete da deputada estadual Ana Paula Linhares (PMDB) em documentos e computadores. Ela é irmã de Chico Filho, ex-prefeito de Uruçuí e ex-deputado estadual. O delegado explicou que não havia nada contra a deputada, mas o gabinete dela atuou para intermediar contatos quando Chico Filho era prefeito – a investigação acontece desde 2008.
Segundo a PF, homens que tenham direito a prisão especial serão encaminhados à Penitenciária Major Cezar e mulheres em mesma situação irão para a Penitenciária Feminina. Os demais seguirão para a Casa de Custódia. Para o advogado de defesa de dois prefeitos, Lúcio Tadeu, a soltura de seus clientes deverá acontecer nas próximas horas.

PF da Paraíba prende 23 em operação contra fraudes

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A Polícia Federal (PF) prendeu hoje, na Paraíba, 23 pessoas acusadas de fraudar a Previdência Social. Entre os detidos estão cinco servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). As investigações preliminares indicam que o esquema fraudulento causou um prejuízo de, no mínimo, R$ 10 milhões aos cofres públicos. Segundo a própria PF, o valor pode ser muito superior. Além das 15 prisões preventivas e oito temporárias realizadas esta manhã, os 144 policiais federais que participaram da Operação Agendamento Virtual cumpriram 33 mandados de busca e apreensão. Também participaram da operação 32 servidores da Previdência Social. De acordo com a PF, foram apreendidos 12 veículos, uma espingarda e um revólver calibre 38. Por decisão judicial, as contas bancárias dos investigados foram bloqueadas e seus bens sequestrados.

Cartão corporativo do governo paga de camelô a diária no Copacabana Palace

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Na lista de gastos há até uma compra numa barraca da Feira dos Importados, conhecida como Feira do Paraguai, local famoso por vender produtos piratas em Brasília que foi feita pela Casa Civil. Já oComando da Marinha não explica um gasto curioso: R$ 12,50 por um ursinho de pelúcia.
BRASÍLIA - Os cartões corporativos do governo federal, que acabaram virando tema de CPI no Congresso , eram usados para pagar de itens luxuosos a despesas inusitadas que ignoram as regras de limite e urgência. Um ministro e outras autoridades pagaram no cartão corporativo diárias no luxuoso Hotel Copacabana Palace, no Rio. Na outra ponta, servidores de segundo e terceiro escalões da Secretaria de Administração da Presidência pagaram, principalmente em Brasília, contas em floriculturas, cosméticos, drogarias, lojas de roupas, piscinas e cinefotos. Nessa lista há até uma compra numa barraca da Feira dos Importados, conhecida como Feira do Paraguai, local famoso por vender produtos piratas. As informações foram publicadas no jornal O Globo (08/02/2008).
No dia 6 de dezembro 2008, a servidora Ariene Meneses pagou com o cartão do governo uma compra de R$ 40. Pelo registro da Receita Federal, o estabelecimento Zheng Chunliang, que aparece no portal da Controladoria Geral da União, é descrito como uma loja de comércio de bijuterias e souvenires. Mas a pequena barraca do chinês Zheng é especializada na venda de óculos de sol. Modelos Dolce & Gabbana, Gucci e outras marcas famosas falsificadas são vendidos na barraquinha por cerca de R$ 40. Zheng vende também sutiãs Wondebra, igualmente piratas, ao preço de R$ 10. Segundo a Casa Civil, a servidora Ariene Menezes recorreu à Feira dos Importados para adquirir mini-CDs, CDs e baterias para celulares.
O Portal da Transparência registra que o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, pagou despesas com o cartão no Copacabana Palace por três vezes em 2006. Além dele, integrantes do comando da Marinha fizeram o mesmo - R$ 2.998,50 no dia 5 de agosto. Há ainda uma conta em nome do Ministério da Fazenda, no valor de R$ 552, no mesmo hotel.
A primeira das três vezes em que o então ministro da Justiça hospedou-se ali foi em 6 de abril de 2006. O cartão corporativo pagou a despesa de R$ 2.255,04. Desse valor, segundo o ministério, Bastos recolheu R$ 138,60, referentes a gastos não cobertos pela administração pública. Em setembro daquele ano a despesa foi de R$ 1.507,89 e, em dezembro, o gasto no hotel foi de R$ 1.228,86. Segundo a assessoria, em todas as vezes que ficou hospedado no Copacabana Palace, Bastos tinha compromissos oficiais na cidade. Em abril participou de cerimônias em favelas e na Polícia Federal. Em setembro foi a um encontro da Interpol e, em dezembro, teve reunião com o futuro governador Sérgio Cabral.
Marinha não explica um gasto curioso: R$ 12,50 por um ursinho de pelúcia - O Comando da Marinha é o órgão das Forças Armadas que mais gastou com cartão corporativo: R$ 915,7 mil em 2007. A Marinha usou o sistema de pagamento para comprar em joalherias presentes para visitantes estrangeiros e pagar diárias e despesas em sofisticados hotéis e restaurantes na Avenida Atlântica e na Lagoa, no Rio, e em Brasília e Recife. Na lista de compras estão ainda chocolates, vinhos finos e artigos de pelúcia. Um cartão foi usado para pagar a confecção de placas comemorativas.
Os gastos mais vultosos registrados no Portal da Transparência para o Comando da Marinha foram pagos com os cartões usados pelas capitãs de corveta Ana Paula Rosner e Luisa M. F. de Souza. No dia 25 de junho, Luisa pagou uma despesa de R$ 1.615 na Churrascaria Potência Grill, em Brasília. Em 23 de julho, coube a Ana Paula pagar, na mesma churrascaria, uma conta de R$ 1.995.
Segundo a assessoria de imprensa da Marinha, os gastos feitos com os cartões de crédito corporativo foram, principalmente, decorrentes de visitas oficiais, especialmente de dignitários de outras Marinhas. Mas, pela relação de datas de visitantes em 2006 e 2007, não há coincidência com os pagamentos com cartão corporativo. As visitas de autoridades militares francesas, portuguesas e inglesas ocorreram em maio de 2006, setembro e outubro de 2007.
O controlador-geral da União, Jorge Hage, entretanto, já disse que as regras de uso do cartão vetam o pagamento de despesas de terceiros em restaurantes ou bares, mesmo as de autoridades estrangeiras visitantes e integrantes de delegações. Há outro tipo de verba para tais despesas previsíveis e não-emergenciais.
A resposta da assessoria de imprensa da Marinha não explica um gasto curioso: R$ 12,50 pagos com o cartão do oficial Reginaldo J. Santos na loja O Império das Pelúcias. Também não há referência à despesa de R$ 30,40 na loja Beleza Cosméticos Ltda, ou de R$ 179,92 na loja Tinha Que Ser Com Você, de artigos de cama, mesa e banho.

Ministra também abusou nas diárias de viagens

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Matilde Ribeiro pediu demissão após farra com cartões corporativos do governo.
Não foi só dos cartões corporativos do governo que a ministra da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro, abusou. Segundo a Revista Época (Edição nº 507, 01/02/2008), ela também exagerou nas viagens internacionais - e é, por isso, uma das recordistas em diárias recebidas do governo. Nos últimos quatro anos, Matilde recebeu nada menos que R$ 101.594,11 em diárias de viagens, de acordo com levantamento feito por Época.
A paulista Matilde, filiada ao PT desde os anos 80, anunciou na tarde desta sexta-feira seu pedido de demissão. Sua permanência no primeiro escalão ficou insustentável após a descoberta de que fez gastos de R$ 171,5 mil com o cartão corporativo do governo, incluindo despesas estritamente pessoais, como compras num free-shop e aluguel de carro durante feriado.
Matilde foi a recordista nos gastos com o cartão em 2007. Ao pedir demissão, ela afirmou que foi induzida ao erro por funcionários da pasta que comandava. As despesas de Matilde com o cartão acabaram por chamar atenção para a farra da ministra com dinheiro público. As diárias de viagens são exemplo de como Matilde se tornou cara - no sentido financeiro do termo mesmo - para o governo. Seu recorde de diárias foi em 2006, quando recebeu R$ 34,1 mil. É um valor alto se comparado ao que receberam, no mesmo período, alguns de seus principais colegas da Esplanada. Inclusive titulares de ministérios onde viagens internacionais são uma atribuição inerente ao cargo. No mesmo ano em que Matilde recebeu R$ 34 mil, o ministro Guido Mantega, da Fazenda, por exemplo, recebeu R$ 19 mil.
Segundo o Ministério do Planejamento, responsável pelos gastos com os servidores públicos federais em geral, o governo paga diárias a ministros apenas em viagens internacionais. O valor varia de acordo com o país visitado. O ministério informou que os ministros não precisam prestar contas das diárias que recebem. Quando não gastam todo o valor da diária, eles podem ficar com a diferença. O dinheiro é só para despesas como alimentação e hospedagem (as passagens aéreas são pagas à parte pelo governo). No caso de Matilde, os números mostram que, se a gestão dela não foi lá essas coisas, sua passagem pelo governo serviu pelo menos para ela conhecer o mundo - e gastar às custas do dinheiro público. Dá-lhe mordomia!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

... Leia abaixo a nota do Comitê de Luta Contra a Corrupção em Taboão da Serra

Evilásio e os vereadores-fantoche.

"Roubo na Prefeitura chega a 8 milhões".
A afirmação é de ninguém mais, ninguém menos, que o próprio prefeito Dr. Evilásio Cavalcante Farias. O mesmo que se dizia perseguido por tudo e por todos: Polícia, Justiça, Ministério Público, imprensa e por seus opositores. Agora diz que tem mais informações e detalhes sobre o roubo dos cofres públicos que a própria Polícia.
A declaração foi feita no último dia 25 de setembro, durante a Convenção Municipal do PSB a todos os veículos de imprensa do município.
No entanto, Evilásio não diz quem são os líderes da quadrilha instalada na prefeitura e nem fornece dados de como foi possível a sangria de 8 milhões dos cofres públicos municipais.

A pergunta que não quer calar é: se ele tinha tantas informações, por que não as repassou à Polícia Civil? Ao invés disso, Evilásio adotou o discurso de que estava sendo perseguido por "forças ocultas” com o único objetivo de derrubá-lo.
Mais que isso, foi um defensor ardoroso de todos os presos e, inclusive, intermediou o pagamento de advogados para impetrar Habeas Corpus com a finalidade de tirar da cadeia seus secretários e vereadores, De acordo com a Folha de São Paulo, o pagamento seria feito pela empreiteira Etama.
O presidente do partido e ex-secretário de Finanças, Maruzan Corado, que esteve preso por seu envolvimento na fraude do IPTU, presidiu a convenção do partido como se nada tivesse acontecido em Taboão da Serra nos últimos meses.
É muita cara-de-pau.
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Jornais denunciam corrupção e calote na administração de Tadeu Leite

Qui, 06 de Outubro de 2011 13:14
Montes Claros retroagiu dezenas de anos com este prefeito, que nada acontece com ele, mesmo dilapidando o nosso erário
Montes Claros retroagiu dezenas de anos com este prefeito, que nada acontece com ele, mesmo dilapidando o nosso erário
Os jornais de Notícias e O Norte denunciaram nesta quinta-feira (6) um calote no Prevmoc e o desvio de recurso das obras do Mocão para o “Moquinho”.
Segundo O Norte, uma Ação Popular foi ajuizada pelo vereador Claudinho da Prefeitura contra o ainda prefeito Tadeu Leite, com objetivo de proteger os bens e direitos associados ao patrimônio público, referente ao Instituto de Previdência dos Servidores da Prefeitura (Prevmoc).
Além de não pagar a contribuição patronal o ainda prefeito desconta e não deposita na conta do Instituto as contribuições dos servidores. o Jornal de Notícias denunciou que verba destinada para construir o Mocão está mudando de endereço para viabilizar o que está sendo chamado de “Moquinho”.
As autoridades não podem continuar omissas em relação aos crimes cometidos contra a população de Montes Claros, assistindo, indiferentes, a essa verdadeira avalanche de notícias dando conta da dilapidação do erário público. Essa história de que “nada acontece contra Tadeu” não pode continuar, porque mancha ainda mais as nossas instituições.
Calote no Prevmoc - Montes Claros corre risco de ser incluída nos órgãos de restrição CADIN/SIAFI

Ação popular com objetivo de proteger os bens e direitos associados ao patrimônio público, referente à PREVMOC foi ajuizada pelo vereador Cláudio Rodrigues (PPS) contra o Prefeito de Montes Claros Luiz Tadeu Leite, no último dia 24 de setembro. Segundo o documento, na condição de chefe do Poder Executivo, o prefeito tem, sistematicamente, determinado o recolhimento previdenciário dos servidores púbicos estatuários da cidade de Montes Claros e não tem feito o necessário repasse ao Instituto Municipal de Previdência dos Servidores Públicos de Montes Claros, o PREVMOC. Segundo o vereador, o município corre risco de perder recursos financeiros e ser incluída no SIAFI/CADIN.
De acordo os advogados Noraldino e Otávio Machado, a conduta do prefeito materializa apropriação indébita previdenciária, crime previsto no artigo 168-A do Código Penal, caracterizando-se como imoralidade administrativa. Também sustentam que o desconto nos vencimentos dos servidores efetivos filiados ao regime próprio de previdência social do Município de Montes Claros, apropriando-se dos valores previdenciários devidos ao regime previdenciário em grave risco à sua salutar manutenção.
Segundo a ação, dados do Conselho Municipal de Previdência Social, órgão responsável pela fiscalização previdenciária do PREVMOC, as retenções indevidas dos servidores chegam ao montante de R$ 1.020.111,26 no ano de 2009; R$ 2.204.907,49 no ano de 2010; e R$ 2.490.044,68 no ano de 2011, até a competência do mês de agosto.
Os valores acima mencionados, de acordo com a ação, são referentes a parcelas devidamente descontadas dos servidores e não repassadas ao PREVMOC.
Para os advogados, os fatos denunciados apesar de graves, ainda não representam à sua inteireza, pois conforme relatório interno que o vereador Cláudio Rodrigues teve acesso, o município de Montes Claros está correndo risco de ser incluído nos órgãos de restrição SIAFI/CADIN, fato que pode implicar na imediata violação da lei de responsabilidade fiscal, tudo isto devidamente apontado em relatório técnico encaminhado ao senhor prefeito pelo próprio PREVMOC.
-Não obstante tal constatação, os descontos previdenciários, seguidos das respectivas apropriações e não repasses dos valores para o instituto próprio continuam a ocorrer mesmo após o comunicado do instituto previdenciário ao Poder Executivo. Ou seja: cuida-se de conduta reiterada, feita todos os meses às claras, salientam os advogados na ação.
Segundo o vereador Cláudio Rodrigues, a atitude do Prefeito levou à sangria e à quase falência do PREVMOC, que sem os repasses previdenciários devidos, encontra-se praticamente impossibilitado de solver suas obrigações para com os segurados.
-Não restou outra alternativa senão pedir ao Poder Judiciário que seja estancado o constante ato ilegal, imoral e criminoso praticado pelo prefeito, relatou.
Entre outras ações, a Ação Popular solicita a condenação do prefeito e não retenção das contribuições previdenciárias dos servidores efetivos de Montes Claros. A ação pede ainda, que o Prefeito venha ressarcir à PREVMOC os ganhos de capital e/ou o acréscimo patrimonial que deixou de ter com o repasse dos valores devidos no tempo oportuno e respectivo.




Jornal de Notícias
MOCÃO VIRA MOQUINHO: VERBA MUDA NO MEIO DO CAMINHO
A Prefeitura de Montes Claros indicativo de que desistiu de construir com recursos públicos o Mocão, estádio municipal iniciado na década de 1970 pelo então prefeito Antônio (Toninho) Lafetá Rebelo, no bairro Santo Antônio, saída para Juramento. Placa assinada pelo governo federal (Caixa Econômica Federal e Ministério dos Esportes) foi instalada poucos dias no pequeno campo de futebol do Maquenzie, no bairro João Botelho, próximo ao Cemitério do Bonfim, informando investimento de R$ 555.329.67 na “complementação de arquibancada no estádio Mocão” (com erros ortográficos: “Mócão” e “Móção”).
Em extremos de maior visibilidade do Parque João Botelho, ou seja, no mesmo terreno do Campo do Maquenzie, a Prefeitura de Montes Claros assina outras faixas e placas em que anuncia a construção de arquibancadas, vestiários e gramado no Estádio Municipal João Botelho, ou, simplesmente, Estádio Municipal, no caso das placas. Essas, normalmente são fotografadas pelas prefeituras para ilustrar prestações de contas ao governo federal.
Apesar de aparentar grande movimentação de terra dias, a estrutura de ferro implantada para a construção de pilares no campo do João Botelho leva a acreditar que as novas arquibancadas terão o mesmo nível de um pequeno bloco de apenas três lances feito meses atrás de um dos gols. O recente sistema de iluminação existente foi patrocinado por programa específico da Cemig denominado Campos de Luz, portanto, não faz parte dos melhoramentos agora feitos com verbas federais. O valor do investimento federal ali anunciado, de R$ 555.328,67, daria para comprar, por exemplo, 25.426 sacos de cimento, ao preço médio de varejo local: R$ 22,00.
O que resta de verde no pequeno Parque João Botelho onde está sendo feito o “Moquinho” é de preservação, não pode ser transformado em estacionamento, que não encontra espaço também no entorno essencialmente residencial da área.
No bairro Santo Antônio, o aterro para receber o verdadeiro Mocão, com capacidade para público de 12 a 20 mil pessoas, segue sem movimentação de obra. Sem esse grande estádio planejado por Toninho Rebello, ficam reduzidas as chances de Montes Claros funcionar como subsede da Copa 2014 e das Olimpíadas 2016, acontecimentos que projetariam a cidade e desenvolveriam o turismo de negócios e eventos, atraindo investimentos públicos e privados geradores de empregos e qualidade de vida.
Toninho Rebello vislumbrava estruturas públicas descentralizando o crescimento da cidade sem riscos ao meio-ambiente e beneficiando todas as regiões urbanas e classes sociais. Os sucessores dele, no entanto, não cumpriram inúmeras promessas de concluir o Mocão, que recebeu até visita de ministro. No Governo Fernando Henrique Cardoso, levado pelo então prefeito Jairo Ataíde, Carlos Melles anunciou ali a liberação de mais de R$ 2 milhões para a construção de uma vila olímpica. Nada foi feito. No final da legislatura passada, uma Comissão Legislativa de Inquérito da Câmara Municipal prometeu apurar o paradeiro desses recursos. Nada aconteceu.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PF deflagra operação de combate à corrupção passiva e lavagem de dinheiro em Caruaru (PE)

11/05/2011 - 12h00
Da Agência Brasil
Brasília - A Polícia Federal em Caruaru (PE) deflagrou na manhã de hoje (11) a Operação Incongruência, resultado de investigação sobre corrupção passiva e lavagem de dinheiro por auditor da Receita Federal. A operação conta com a participação de 60 policiais federais e tem como objetivo dar cumprimento a 18 mandados, sendo um de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, nas cidades de Recife, Jaboatão dos Guararapes, Gravatá, Maceió, Maragogi (AL) e Caruaru, além do bloqueio de bens de investigados. As investigações começaram há cerca de dois anos.
A Polícia Federal investigou ação de auditor da Receita Federal e outras pessoas que faziam proposta de sonegação fiscal, principalmente por meio da blindagem patrimonial (esquema de burla ao Fisco da União, por meio de subterfúgios para forjar declarações de imposto de renda tanto de pessoas físicas quanto jurídicas no âmbito da Delegacia da Receita Federal em Caruaru) e lavagem do dinheiro com compra de imóveis registrados em nome de “laranjas”.
Segundo a Polícia Federal, o patrimônio que o servidor investigado conseguiu levantar com as fraudes pode ter chegado a R$ 12 milhões, “totalmente incompatível com o seu salário de funcionário público federal”. Dentre os mais de 40 bens investigados com suspeita de irregularidades estão: edifícios de luxo, lotes em condomínio, pousadas e casas de veraneio localizados em Caruaru (PE), Gravatá (PE), Recife, Jaboatão (PE), Maragogi (AL) e Maceió, além de vários carros de luxo.

Grupo atua no Brasil através da importação irregular de veículos de luxo, da exploração de caça-níqueis e outros crimes

PF realiza operação para desarticular quadrilha formada pela máfia israelense

Grupo atua no Brasil através da importação irregular de veículos de luxo, da exploração de caça-níqueis e outros crimes

iG Rio de Janeiro | 07/10/2011 07:59 - Atualizada às 11:32
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PF realiza operação para desarticular quadrilha formada pela máfia israelenseGrupo atua no Brasil através da importação irregular de veículos de luxo, da exploração de caça-níqueis e outros crimes
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PF realiza operação para desarticular quadrilha formada pela máfia israelenseGrupo atua no Brasil através da importação irregular de veículos de luxo, da exploração de caça-níqueis e outros crimes
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Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
Agentes foram até uma concessionária na Barra da Tijuca, suspeita de vender carros irregulares
A Polícia Federal (PF) realiza uma megaoperação nesta sexta-feira (7) para desarticular uma quadrilha formada por integrantes da máfia israelense. De acordo com a PF, a organização criminosa atua no Brasil através da importação irregular de veículos de luxo seminovos, da exploração de máquinas caça-níqueis, do jogo do bicho e outros crimes.

Os policiais cumprem 22 mandados de prisão e 119 de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal. Os membros da máfia israelense integram uma grande organização conhecida como “Abergil Family” (Clã Albergil), que está envolvida em esquemas ilícitos em diversos países.
A PF informou que vai solicitar um bloqueio de bens estimados no valor de R$ 50 milhões. Entre os procurados está o contraventor José Caruzzo Scafura, mais conhecido como Piruinha. Os agentes realizam buscas no bairro da Abolição, na zona norte do Rio, reduto do suspeito.
 A ação também acontece em uma concessionária de revenda de veículos importados localizada na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade. O estabelecimento pertence a um dos filhos de Piruinha. Os mandados de busca abrangem ainda comissarias de despacho aduaneiro.
Importação irregular
Segundo a Receita Federal, que apóia a ação, a importação de veículos usados, de modo geral, não é autorizada. Apenas veículos antigos, desde que com mais de 30 anos de fabricação para fins culturais e de coleção, podem ter a importação autorizada.
São aceitos também nesses casos os veículos antigos como parte de herança aberta no exterior, e os importados por missões diplomáticas, repartições consulares e representações de organismos internacionais. O número de veículos importados, entre 2009 e 2011, por meio do esquema fraudulento pode ultrapassar 500.
De acordo com a Polícia Federal, os presos deverão responder pelos crimes de contrabando e comércio ilegal de pedras preciosas, crime contra a economia popular, formação de quadrilha, crimes contra ordem tributária, lavagem de capitais e evasão de divisas.
Eles estarão sujeitos, de acordo com a participação, a penas de até 10 anos de prisão que poderão ser acumuladas ou aumentadas. A investigação contou com o apoio de agências de inteligência de Israel, da Inglaterra e dos Estados Unidos.
* com informações da Agência Brasil

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

DINHEIRO DESVIADO POR MALUF PODE CHEGAR A US 1 BlLHÃO

http://cbn.globoradio.globo.com/editorias/politica/2011/09/29/LEWANDOWSKI-DINHEIRO-DESVIADO-POR-MALUF-PODE-CHEGAR-A-US-1-BI.htm

U$ 1.000.000.000   x (dolar) = 1.837.500.000,00

A crise no Turismo

A crise no Turismo começou com a deflagração da Operação Voucher, da Polícia Federal (PF), que prendeu, no início de agosto, 36 suspeitos de envolvimento no desvio de recursos de um convênio firmado entre a pasta e uma ONG sediada no Amapá. Entre os presos estavam o secretário-executivo do ministério, Frederico Silva da Costa, o secretário nacional de Programas de Desenvolvimento do Turismo, Colbert Martins da Silva Filho, e um ex-presidente do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). Dias depois, o jornal Correio Braziliense publicou reportagem que afirmava que Novais teria sido alertado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) sobre as irregularidades do ministério 47 dias antes da operação da PF, sem tomar qualquer medida. Novais negou que tivesse recebido o aviso.

No dia 20 de agosto, a Folha de S.Paulo afirmou que uma emenda ao Orçamento da União feita por Novais em 2010, quando ainda era deputado federal, liberou R$ 1 milhão do Ministério do Turismo a uma empreiteira fantasma. O jornal voltou à carga em setembro, denunciando que o ministro teria usado dinheiro público para pagar a governanta de seu apartamento em Brasília de 2003 a 2010, quando ele era deputado federal pelo Maranhão. Em outro caso, o ministro utilizaria irregularmente um funcionário da Câmara dos Deputados como motorista particular de sua mulher, Maria Helena de Melo.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

TABOÃO - Vice-prefeita chefiou desfalques na Cultura

Blog Bar e Lanches Taboão
Relatório policial aponta que Márcia Regina da Silva se aproveitou do período em que foi prefeita interina de Taboão da Serra, para renovar esquema com ONGs e a Secretaria Municipal da Cultura. As fraudes envolveram pagamentos irregulares e utilização de notas-fiscais “frias”. A organização criminosa chefiada pela vice-prefeita, segundo a Polícia, deu desfalques em torno de R$ 2 milhões.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

COMO OS SANGUESSUGAS OPERAVAM

Os ladrões de ambulância
Desmantelada uma quadrilha que roubou
110 milhões de reais destinados à saúde.
Ela incluía parlamentares, para variar

O empresário mato-grossense Darci Vedoin inventou, em 2001, um método para vender ambulâncias superfaturadas a prefeituras
1ª ETAPA – Vedoin identificava prefeitos interessados em comprar ambulâncias. Prometia entregar os carros desde que eles entrassem no esquema
2ª ETAPA – Vedoin identificava parlamentares dispostos a incluir emendas no Orçamento da União para comprar suas ambulâncias. Em troca, prometia-lhes propina
3ª ETAPA – Emendas aprovadas, os parlamentares pressionavam a liberação dos recursos no Ministério da Saúde, onde eram auxiliados por uma assessora do ministro
4ª ETAPA – Vedoin superfaturava as ambulâncias e repartia o lucro com os parlamentares e seus assessores

ABRIL.COM

Quadrilha de autoridades
Cai esquema de assalto às verbas públicas – e
isso deixa Brasília de cabelo em pé

Alexandre Oltramari e Policarpo Junior

Fotos Ed Ferreira/AE, Ailton de Freitas/Ag. O Globo, Dida Sampaio/AE
A operação da Polícia Federal, o empreiteiro Zuleido Veras (à dir.), acusado de liderar a quadrilha, e o senador Renan Calheiros (no alto, à dir.): o suspeito já foi visto despachando na casa do senador



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Nesta reportagem
Quadro: O caminho da fraude
Exclusivo on-linePerguntas e Respostas: Operações da PF

A Operação Navalha, que implodiu uma quadrilha que assaltava verbas públicas, pode ser mais explosiva pelo que ainda esconde do que pelo que já mostrou. No plano visível, a batida policial colocou 46 pessoas na cadeia, entre elas o ex-governador do Maranhão José Reinaldo Tavares, acusado de receber um carro de mais de 100.000 reais de propina, e Ivo Almeida Costa, assessor do ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, suspeito de ter fraudado uma licitação. A operação também revelou que a quadrilha tinha ramificações em quatro ministérios e um órgão federal, atuava em seis estados e várias cidades, incluindo Camaçari, na Bahia, e Sinop, em Mato Grosso, cujos prefeitos também foram presos. Estima-se que a quadrilha, ao fraudar licitações de obras públicas e distribuir propina a servidores e autoridades para azeitar seus negócios ilícitos, tenha desviado pelo menos 100.milhões de reais dos cofres públicos num único ano, mas a quantia final deve ser muito maior do que isso. O líder do esquema, apontado como "chefe dos chefes" no despacho do Superior Tribunal de Justiça que autorizou as prisões, era o empreiteiro Zuleido Soares Veras, 62 anos, dono da empresa Gautama, com sede em Salvador e tentáculos por todo o Nordeste. Grave esse nome: Zuleido Veras.
É a presença de Zuleido Veras na relação dos presos que pode levar a operação policial a revelar ramificações ainda mais cabeludas – o que parece ter colocado em situação de pânico algumas autoridades em Brasília na semana passada. O empreiteiro, há quase duas décadas, dedica-se a aproximar-se de pessoas poderosas em Brasília. Primeiro, fazia seu périplo pela capital como executivo da OAS, empreiteira baiana que virou a soberana das obras públicas no governo de Fernando Collor. Desde 1995, o empreiteiro tem sua própria empresa, a Gautama, que começou fazendo contratos com o setor público que não somavam mais que 30 milhões de reais e hoje atingem a cifra de 1,5 bilhão de reais. Nessa trajetória, Zuleido Veras, paraibano de nascimento e baiano por adoção, tornou-se um ás em contatos com autoridades, servidores públicos e políticos. Suas ligações mais notórias são com o presidente do Senado, Renan Calheiros. Eles se conhecem há trinta anos, mas a relação se intensificou durante o governo Collor. O empreiteiro já foi visto despachando numa sala na residência oficial do presidente do Senado. "Já vi Zuleido mais de uma vez na casa de Renan", disse a VEJA um ministro. O que ele fazia por lá? O senador admite que é amigo do empreiteiro e diz que ele não freqüenta sua casa, mas "talvez já tenha ido uma ou outra vez". Talvez.

Dida Sampaio/AE
Adauto Cruz/CB
O senador José Sarney (à esq.), que não quis falar da operação policial, e o detido Roberto Figueiredo, presidente do banco de Brasília

No fim de 2005, Renan Calheiros liderou a tropa de choque que pressionou o presidente Lula a liberar 70 milhões de reais para as obras do sistema de abastecimento de água em Alagoas. As obras, crivadas de irregularidades, não podiam receber dinheiro, mas a pressão de Renan fez o governo editar uma MP liberando os recursos. As obras estão sendo feitas pela Gautama. O senador nega que tenha se empenhado no caso para ajudar a empreiteira e diz que o fez porque as obras beneficiam seu estado, Alagoas. Pode ter sido uma feliz coincidência, mas o caso de Rosevaldo Pereira Melo, também preso na semana passada, parece ser mais do que isso. Rosevaldo Melo é lobista da Gautama e é suspeito de pagar propinas em troca de obras para a empresa, em especial no Ministério da Integração Nacional. Conseguiu qualificar a Gautama para participar da licitação da transposição do Rio São Francisco, a obra mais cara do atual governo. Antes de virar lobista da Gautama, Melo trabalhava como secretário de Infra-Estrutura Hídrica do próprio Ministério da Integração Nacional, onde era tratado como afilhado político de Renan Calheiros. Quem o indicou para o cargo? "Foi o partido", responde o senador. Mas quem do partido? "O partido."
Em suas traficâncias por Brasília, o empreiteiro Zuleido Veras conseguiu uma penca de amizades influentes e aproximou-se da família Sarney, que lhe abriu as portas dos governos do Maranhão, Piauí, Sergipe e Distrito Federal – pois no Distrito Federal até Roberto Figueiredo Guimarães, presidente do BRB, o banco estatal, acabou preso na semana passada. Zuleido e Sarney também são amigos. O ex-presidente não quis comentar a Operação Navalha, mas seu interesse pelo assunto é grande. Cancelou uma viagem que faria ao exterior e, quando aconteceram as primeiras prisões, na manhã de quinta-feira, despachou um de seus assessores para ir à Polícia Federal obter informações. O assessor, o delegado aposentado Edmo Salvatori, no entanto, não conseguiu sequer chegar ao gabinete do delegado responsável pelas investigações. Os aliados do ex-presidente dizem que seu interesse pela operação se deve à prisão de seu rival político, José Reinaldo Tavares, e à suspeita de que outro rival, o governador do Maranhão, Jackson Lago, recebeu propina de 240.000 reais para liberar 2,9 milhões em atrasados para a Gautama. Mas à satisfação pela desgraça dos adversários seguiu-se a apreensão pela prisão de Ivo Almeida Costa, o assessor do ministro que vem a ser afilhado político de Sarney.

André Dusek/AE
Jaques Wagner, governador da Bahia: passeio de lancha

O "chefe dos chefes" da quadrilha é um homem suprapartidário. Fez contribuições eleitorais para candidatos do PT, PMDB, PDT, PSDB e do antigo PL, mas seu interesse maior é sempre pelos inquilinos atuais do poder. No dia 25 de novembro do ano passado, emprestou sua lancha, batizada de Clara, um espetáculo de 1,5 milhão de dólares com 52 pés e três suítes, ao governador da Bahia, Jaques Wagner, para ele passear pelas águas da Baía de Todos os Santos com a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff – que, por coincidência, e não existe nada que vá além da mera coincidência mesmo, é a coordenadora do PAC, o programa sobre o qual os quadrilheiros pretendiam avançar, conforme mostra a investigação da PF. A ministra Dilma Rousseff diz que não conhece o empreiteiro e, no passeio pela Baía de Todos os Santos, soube apenas que a lancha fora alugada por um assessor do governador baiano. Jaques Wagner não quis falar do assunto. Nem da lancha, nem da prisão do prefeito de Camaçari, o petista Luiz Caetano, seu amigo e, dizem as más-línguas, seu caixa informal de campanha.